Olá, meu povo!
A colega Raquel ficou com uma dúvida sobre equivalência e me pediu um comentário. Quando fui ver, ela ‘desenterrou uma questão da prova de Auditor Público Externo, do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE/MT), realizada em 2005 pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
Supondo verdadeira a afirmação Valério é culpado ou Marcos não é corrupto, pode-se afirmar:
A) Marcos é corrupto se, e somente se, Valério é culpado.
B) Se Marcos é corrupto, então Valério é culpado.
C) Se Valério é culpado, então Marcos não é corrupto.
D) Se Marcos não é corrupto, então Valério não é culpado.
E) Se Marcos não é corrupto, então Valério é culpado.
Temos uma proposição com conectivo ‘OU’ (chamada de disjunção, ou, como a prova colocou, disjunção inclusiva). Se colocarmos o ‘cucuruto’ para pensar (ou dermos uma olhada na questão do dia 14 de janeiro), veremos que uma condicional (se ... então) pode se transformar em uma disjunção. Isso também quer dizer que a ‘volta’ também pode acontecer, ou seja, transformar de disjunção para condidional. Temos:
VC = Valério é culpado
MC = Marcos é corrupto
Valério é culpado ou Marcos não é corrupto = VC v ~MC
~P v Q = P -> Q
Então, a 1ª proposição, nós negamos. A 2ª proposição, não faz nada. E troca o ‘OU’ pelo ‘SE ... ENTÃO. Fica assim:
VC v ~MC = ~VC -> ~MC (Se Valério não é culpado, então Marcos não é corrupto)
Opa, não temos essa opção! Então, veremos como fica na opção 1 da equivalência de condicional:
P -> Q = ~Q -> ~P (Se Marcos é corrupto, então Valério é culpado)
Resposta correta: letra B.
Faltam 289 questões!
Beijo no papai e na mamãe,
PH
2 comments:
Postar um comentário